O inquérito que apura a execução de Mãe Bernadete foi prorrogado por mais 30 diasapós pedido apresentado pela Polícia Civil ao Ministério Público (MP-BA). A líder religiosa foi morta em sua casa no último dia 17 de agosto, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 18, ao Portal A TARDE pela própria Polícia Civil. De acordo com a delegada-geral Heloísa Brito, o caso pode ser considerado muito complexo e, por isso, será necessário mais tempo para que haja devidas apurações dos fatos, além das circunstâncias e motivação da morte.
Inicialmente, o prazo de conclusão para o inquérito era de 30 dias. No entanto, segundo a titular, o tempo não seria suficiente para completar todos os passos da investigação em um período tão curto.
Até o momento, mais de 70 oitivas já foram realizadas com mais de 20 terminais telefônicos apreendidos e 19 medidas cautelares que resultaram em prisões e armas apreendidas, que o laudo pericial confirma que foram utilizadas na morte de Bernadete.
Três suspeitos de envolvimento no caso foram presos pela polícia. A primeira prisão ocorreu no dia 25 de agosto, quando um indivíduo foi interceptado com o celular de Bernadete, em Simões Filho.
No dia 1º de setembro, em Araçás, um homem apontado como um dos executores foi preso e disse onde estariam as armas usadas no crime. No mesmo dia, a polícia encontrou o terceiro suspeito, que estava escondendo as armas. Um segundo executor ainda segue sendo procurado pela polícia.