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Acusado de matar ex-namorada e abandonar corpo com saco plástico na cabeça é condenado; saiba quanto anos
Segundo informações da Polícia Civil, Gabriel Moraes alegou que atirou acidentalmente após uma briga.
25/10/2023 10h46
Por: Redação
Crime aconteceu em agosto de 2022, na Barra, em Salvador | Bnews - Divulgação Montagem BNews/ Redes Sociais

O homem acusado de matar a tiros a ex-namorada de Janaína Arcanjo Santos, de 20 anos, e deixar o corpo dela na entrada da localidade da Roça da Sabina, no bairro da Barra, em Salvador, em agosto do ano passado, foi condenado a 16 anos de prisão, na terça-feira (24).

Segundo informações da Polícia Civil, Gabriel Moraes alegou que atirou acidentalmente após uma briga. O casal, que namorou por cerca de quatro meses, teria se conhecido na região da Barra, onde Janaína trabalhava como auxiliar de baiana de acarajé. O acusado responde a vários processos e tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais.

Relembre o crime

Em 15 de agosto do ano passad,. Janaína Arcanjo Santos foi encontrada com um saco plástico na cabeça e o corpo envolto em um lençol. Parentes da jovem contaram que Janaina estava em casa no dia que foi morta e saiu do imóvel após receber uma ligação no celular.

Ainda conforme familiares, a vítima não contou para ninguém o destino dela, que souberam que a jovem estava morta através do noticiário. Os parentes de Janaína disseram que não conheciam Gabriel e afirmaram que a jovem era dócil, calada e não tinha muitas amizades.

O corpo da jovem foi encontrado na entrada da Rua Doutor Deraldo Dias de Moraes, conhecida como Roça da Sabina, na Barra, bairro de Salvador. De acordo com a Polícia Civil, testemunhas disseram que Janaína foi deixada por homens que estavam em um carro branco, por volta das 6h.

Policiais da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar foram acionadas e estiveram no local, fizeram buscas, mas nenhum suspeito foi encontrado, em princípio.

Os PMs chegaram a isolar a área para que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) fizesse perícia na área e removessem o corpo para o Instituto Médico Legal (IML). Janaína só foi identificada um dia após a morte.