O número de presos até o momento no caso que investiga a morte da cantora gospel Sara Mariano já chegou em três. Até o momento, o marido da vítima, Ederlan Mariano; o amigo do casal, Bispo Zadoque; e o motorista de aplicativo, Gideão Liminha, tiveram mandados cumpridos.

Delegado responsável pela investigação do assassinato de Sara Mariano, Euvaldo Costa deu mais detalhes sobre como teria funcionado as participações de cada um dos atuais suspeitos. Segundo ele, os dois novos presos, Zadoque e Gideão, podem ter participação direta no crime.

“Conforme as investigações, o suposto líder religioso e o motorista de aplicativo são suspeitos de participação na logística e execução, bem como no ato de incendiar o corpo e na tentativa de omitir provas”, detalhou.

Apesar das novidades, Ederlan segue sendo apontado como o responsável por ser o mandante do homicídio. O ex-marido teria dado valores em dinheiro para os autores, além de "promoções artísticas para o suposto líder religioso".

Por fim, o delegado informou que as investigações continuam para individualizar as condutas dos envolvidos e identificar a possibilidade de mais participações no ato criminoso.

Relação dos suspeitos

Durante a repercussão do caso, surgiram especulações de que a cantora teria um caso com o motorista que a levou ao suposto evento gospel. No podcast PodZé, na BnewsTV, o advogado de Ederlan, Otto Lopes, afirmou que a suposta traição foi o motivo que levou o acusado a deletar todo conteúdo do celular da vítima, segundo ele, para não ser exposto.

Em meio às repercussões, Zadoque vem sendo apontado por manter um relacionamento homoafetivo com Ederlan Mariano. O bispo era amigo de Sara Mariano e Ederlan Mariano, marido da vítima e primeiro suspeito do assassinato.