Três policiais militares investigados pela Operação Mosquete, por suposto envolvimento com o tráfico de armas de fogo, foram submetidos a Processo Disciplinar Administrativo (PAD) por determinação do comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Paulo Coutinho.
A instauração do procedimento foi publicada no Diário Oficial do Estado. Na publicação, o comandante da corporação solicita a apuração do caso que envolve três PMs lotados na 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM -Tancredo Neves) e no 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM-Cajazeiras).
Ainda de acordo com a publicação, durante a operação realizada pela Corregedoria da Polícia Militar da Bahia e pelo GAECO-FORCE, os acusados, após apreenderem quatro fuzis marca Colt, modelo M4, que estavam na posse de membros de uma facção criminosa com atuação no bairro de Cajazeiras, não tomaram as medidas de cabíveis.
Os militares não conduziram os armamentos e os envolvidos para a delegacia. Os investigados colocaram as armas à venda em um grupo em um aplicativo de mensagens instantâneas, WhatsApp, composto por policiais militares, pelo preço de R$ 70 mil.
Na época da operação, os investigadores cumpriram mandados de busca e apreensão em Salvador, nas residências dos investigados, em estabelecimentos comerciais e nas sedes das unidades onde são lotados. Foram apreendidas miras de fuzis, munição e drogas.