A Polícia Militar confirmou, na tarde desta quarta-feira (28), a morte do Soldado Ramon Silva Figueiredo, integrante do grupo de inteligência do Batalhão de Patrulhamento Tático Móvel (BPATAMO). Figueiredo foi atacado a tiros enquanto participava de uma operação na localidade de Malhada, em Mata de São João. As informações foram obtidas pelo É Notícias.
O confronto aconteceu no final da tarde, com os policiais chegando ao hospital às 17h20. A operação visava investigar uma possível base de operações de criminosos em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na região. Durante a abordagem, os policiais foram recebidos a tiros, resultando em dois agentes feridos, que foram levados ao Hospital Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
De acordo com informações apuradas pelo É Notícias, o Soldado Figueiredo, que havia sido transferido da Rondesp RMS para o BPATAMO há seis meses, não resistiu aos ferimentos. O outro policial, Soldado Matheus Santa Rosa, foi atingido no punho e no tórax por fragmentos de bala, mas passa por cirurgia e está fora de perigo.
A troca de tiros também resultou na morte de dois suspeitos, identificados como Joel Gordo e Murilo. Com eles, foram apreendidos uma pistola Glock e um revólver calibre .38.
Em nota, a PM relatou que os policiais encontraram um grupo armado durante patrulhamento na localidade de Malhada, área da 53ª CIPM/Abrantes. No confronto, apesar dos esforços de socorro, o Soldado Figueiredo faleceu. O Soldado Santa Rosa segue em recuperação após a cirurgia.
“Na mesma ação, dois dos criminosos envolvidos foram neutralizados e não resistiram aos ferimentos. Com os indivíduos, foram apreendidas uma pistola e um revólver", informou a PM.
O Comando do BPATAMO afirmou que permanece empenhado na busca pelos demais envolvidos e que está oferecendo suporte integral às famílias dos policiais. "Reafirmamos nosso compromisso com a segurança da comunidade e continuaremos a trabalhar incansavelmente para identificar e responsabilizar os responsáveis por esse ato de violência”, concluiu a nota.