A defesa de Domingos Tavares de Jesus, conhecido como Piu, apresentou uma contestação contra a impugnação de sua candidatura, argumentando que o relacionamento entre o prefeito Bira da Barraca e Jaqueline Almeida é um “namoro qualificado” e não uma união estável. Esta estratégia visa proteger a candidatura de Piu, que é sogro de Bira.

A defesa sustenta que a relação entre Bira e Jaqueline não preenche os requisitos legais para ser considerada uma união estável. De acordo com a legislação, para que uma união estável seja reconhecida, é necessário que o casal tenha constituído um núcleo familiar com convivência pública, contínua e duradoura, além de uma intenção clara de formar uma família. Os advogados de Tavares afirmam que o casal não coabita, não possui integração patrimonial ou financeira, e que seu relacionamento é mais um "namoro qualificado" — um vínculo maduro e público, mas sem as características de uma união estável.

“Apesar da gravidez de Jaqueline ser pública, isso não altera a natureza do relacionamento deles”, declara a defesa, enfatizando que a gravidez não configura imediatamente a formação de uma família.

Informações obtidas pelo É Notícias confirmam que o casal reside na mesma casa, o que contrasta com a alegação da defesa. Moradores locais expressaram perplexidade em relação à situação. “Muitos de nós acompanhamos o casal em eventos e sabemos que eles estão juntos há bastante tempo. É estranho ver essa narrativa de que não são uma família. Parece uma manobra para escapar de algo”, afirmou uma moradora, que preferiu não se identificar.

Além disso, várias fontes indicaram que Bira se refere a Jaqueline como sua esposa, o que fortalece a percepção de que o relacionamento é mais sólido do que o alegado pela defesa.

A defesa de Piu continua a trabalhar para garantir que a candidatura não seja comprometida pela controvérsia. O É Notícias acompanhará de perto os desdobramentos do caso e fornecerá atualizações conforme novas informações se tornem disponíveis.