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Uneb celebra aprovação do primeiro mestrado no Baixo Sul da Bahia: um marco para a região
Programa pioneiro promete impulsionar a educação e o desenvolvimento acadêmico na região.
22/11/2024 12h53 Atualizada há 2 horas
Por: Ramon Santos (DRT-6448/BA)
Foto: Reprodução

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) conquistou mais um marco histórico com a aprovação do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu, a nível de mestrado, em Estudos Africanos e Representações da África. A iniciativa, submetida e aprovada pela CAPES, será ofertada no Departamento de Educação (DEDC) Campus XV, em Valença/BA, consolidando um esforço coletivo e pioneiro no Território de Identidade do Baixo Sul da Bahia.

Sob a liderança da reitora Profª Drª Adriana dos Santos Marmori Lima e da diretora do Campus XV, Profª Drª Angélica Silvia de Jesus Lopes, o projeto contou com a coordenação, planejamento, viabilização e construção por parte dos professores Drº Ivaldo França e Drº Everton Carneiro, além de um dedicado grupo de profissionais e colaboradores. Esse feito é mais que uma vitória institucional: é um avanço acadêmico e social que reforça o compromisso da UNEB com a valorização das comunidades negras e tradicionais, promovendo o protagonismo histórico e cultural de grupos historicamente marginalizados.

Impacto Transformador para o Território e Além

O novo mestrado não apenas responde às demandas locais e regionais por uma formação stricto sensu, mas também propõe um modelo inovador de articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Focado em Estudos Africanos e Representações da África, o programa explora temáticas de grande relevância para a construção de uma sociedade mais justa e plural. Essa conquista transforma a realidade acadêmica e social da região, fortalecendo a autoestima das comunidades locais e conectando saberes e práticas em um diálogo contínuo com a diáspora africana.

“É um marco histórico, não apenas para a UNEB, mas para todo o Território de Identidade do Baixo Sul da Bahia. Este mestrado representa o reconhecimento da riqueza e complexidade dos sujeitos históricos que antes eram apenas objetos de estudo”, destacou a Profª Drª Angélica Lopes.

Interiorização e Reconhecimento do Saber

Como o primeiro mestrado aprovado no Baixo Sul da Bahia, o programa destaca a UNEB como uma referência nacional na interiorização da pós-graduação stricto sensu. Essa conquista reafirma o papel da universidade como uma instituição que rompe barreiras geográficas e epistemológicas, fortalecendo o reconhecimento dos diversos saberes e práticas que coexistem no Brasil e no continente africano.

O corpo docente do programa reflete a diversidade e o compromisso com a excelência acadêmica, compondo uma rede de pesquisadores que conectam experiências locais e internacionais. A iniciativa celebra a valorização dos sujeitos das comunidades negras e tradicionais, colocando-os no centro das discussões acadêmicas e contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Legado para o Futuro

A aprovação desse programa de mestrado é um passo significativo para a formação de futuras gerações de pesquisadores comprometidos com a valorização da diversidade cultural e histórica. Ao fomentar o protagonismo de sujeitos locais e ampliar as fronteiras do saber, a UNEB reafirma seu papel transformador no cenário educacional brasileiro.

Parabenizamos todos os envolvidos nessa conquista, que certamente inspirará novos projetos e fortalecerá o compromisso da UNEB com uma educação pública de qualidade, promotora de justiça social e reconhecimento cultural. Este é, sem dúvida, um legado para o presente e para o futuro.

"Sem dúvida alguma a nossa cidade está orgulhosa por receber o primeiro programa de mestrado do território de identidade do Baixo Sul da Bahia! A cidade de Valença está de braços abertos para receber este importante programa de pesquisa, pois além de vice-prefeita eleita, como aluna dessa instituição eu sou forte entusiasta da educação, da pesquisa e da extensão como elementos transformadores da sociedade", destacou a Vice prefeita eleita de Valença, professora Lorena Mercês