A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a transformação em réus do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados, como o general Walter Braga Netto e o ex-diretor da ABIN, Alexandre Ramagem, por suposta participação em uma trama golpista. Segundo a PGR, as investigações reúnem elementos suficientes para indicar o envolvimento dos denunciados em ações que visavam manter Bolsonaro no poder após a eleição de 2022, incluindo supostos ataques às instituições democráticas.

A manifestação da PGR é um procedimento padrão no andamento do processo, que segue sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão final sobre o recebimento ou não da denúncia caberá ao ministro relator do caso, Alexandre de Moraes. Caso aceita, Bolsonaro e os demais denunciados se tornam formalmente réus e o processo segue para a fase de instrução, com a coleta de provas e depoimentos.

Esse é mais um capítulo nas investigações sobre os atos golpistas que teriam ocorrido após as eleições de 2022, incluindo o suposto planejamento de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro e seus aliados negam as acusações.