Um novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que 13 estados e o Distrito Federal estão em situação de alerta, risco ou alto risco para a ocorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O estudo, que analisou dados entre 13 e 19 de abril, aponta um aumento nas hospitalizações por Influenza A (vírus da gripe) e por outros agentes infecciosos, como o vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.
Entre as unidades da federação com maior incidência estão: Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. O cenário é particularmente preocupante em crianças pequenas, que estão sendo hospitalizadas principalmente por VSR, enquanto rinovírus afeta mais crianças maiores e adolescentes até 14 anos.
O avanço das hospitalizações por Influenza A acende um sinal de alerta para a possibilidade de maior circulação do vírus da gripe em pleno outono, período em que doenças respiratórias tradicionalmente ganham força. A Fiocruz destaca a importância de medidas preventivas, como vacinação co
Além disso, a coinfecção por múltiplos vírus respiratórios pode sobrecarregar os sistemasntra a gripe, especialmente em grupos de risco (crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades). de saúde, já que os sintomas – como febre alta, dificuldade para respirar e complicações pulmonares – muitas vezes exigem internação.
Recomendações das autoridades, diante do cenário, é de que sejam reforçaas as necessidades de:
Manter a vacinação em dia, principalmente contra a gripe e a COVID-19;
Retomar cuidados básicos, como uso de máscaras em locais fechados e lavagem frequente das mãos;
Procurar atendimento médico em casos de agravamento de sintomas respiratórios.
O próximo boletim da Fiocruz deve trazer novas atualizações sobre a evolução dos casos nas próximas semanas. Enquanto isso, estados e municípios avaliam estratégias para evitar colapso nos serviços de saúde.