O atual secretário municipal de educação, Marcelo Oliveira, fez uma declaração acerca do planejamento da Prefeitura de Salvador sobre mudanças na gestão da pasta. Com o intuito de alterar os próximos passos do departamento educacional da capital baiana, o prefeito Bruno Reis (UB), decidiu pela saída dele da pasta. É o que garante o secretário.
“O cargo de secretário, qualquer que seja, é do prefeito, nós estamos aqui continuando nosso trabalho, não temos certeza que essa situação pode alcançar a secretaria de educação, inclusive fazemos um trabalho que está dando um grande resultado. Passamos pela pandemia e estamos na retomada de um franco aprendizado, mas é uma decisão política do prefeito e não cabe a mim comentar. Eu sou um técnico, especialista que estou fazendo meu trabalho, tenho uma relação excelente com o prefeito, mas isso é uma decisão dele”, analisa Marcelo.
Em contato com a imprensa nesta quarta-feira (23), o prefeito Bruno Reis aproveitou o momento para projetar o avanço da educação das escolas da rede municipal com a implementação de recursos virtuais.
“Tem diversas ferramentas que vai possibilitar aos estudantes uma evolução no aprendizado. nós distribuímos os tablets (...) agora vem todo esse ambiente virtual que serão inseridos nessas máquinas para que os estudantes possam ter conteúdo digital, acompanhamento do aprendizado, avaliação e monitoramento do aprendizado, e com isso a gente melhorar a qualidade da educação de Salvador”, explica o gestor de Salvador.
Segundo ele, o investimento de R$ 18 milhões para aquisição de avanços digitais, como o lançamento da Plataforma Educacional Inteligente, realizado nesta quarta-feira (23), vai possibilitar a ampliação do aprendizado dos estudantes em estágios diferentes do ensino fundamental.
“A gente já começa a inserir professores que vão utilizar essa ferramenta, que é de fácil utilização e navegação. Isso vai possibilitar usar aos alunos dos anos iniciais e finais do fundamental aprimorar ainda mais os conhecimentos, vai ajudar a gente a recuperar o tempo perdido, pois ficamos quase dois anos sem aula”, destaca.