"Mata de São João não vai ter Minha Casa Minha Vida por conta da máfia", afirma Ricardo Matense

O ex-vereador de Mata de São João, Ricardo Matense, se manifestou nas redes sociais para discutir a polêmica em torno do programa Minha Casa Minha Vida na cidade. Em um vídeo divulgado, Matense rebateu as críticas de que a cidade estaria sendo desprestigiada pelo governo federal.

"O pessoal tá discutindo essa questão do Minha Casa Minha Vida, querendo passar uma ideia de que é um desprestígio do governo federal com a nossa cidade. Eu tenho certeza que não é isso", afirmou Matense. Ele destacou que, em sua opinião, o problema reside em uma máfia local que desvirtua o propósito do programa. "Exatamente porque muita gente que não precisa, recebeu."

Matense relembrou que, durante os governos Lula e Dilma, mais de dois mil apartamentos foram entregues em Mata de São João. No entanto, ele observou irregularidades no uso dessas moradias. "Se você olha, por exemplo, no Imbassai, o Minha Casa Minha Vida é utilizado por muita gente como casa de praia. Você vê a quantidade de apartamentos fechados, tanto lá quanto no Amado Bahia, no Santa Rita, nos condomínios aqui do Caboré", destacou.

A cidade de Mata de São João não se inscreveu para o programa Minha Casa Minha Vida 2024, deixando muitos moradores perplexos e desapontados. Para mais detalhes, confira a matéria completa aqui.

Alguns moradores da cidade também expressaram suas frustrações com o programa. "Eu tentei várias vezes conseguir uma casa pelo Minha Casa Minha Vida, mas nunca consegui. Enquanto isso, conheço pessoas que não precisam e receberam. É muito injusto", disse um morador que preferiu não se identificar. Outro residente compartilhou uma experiência semelhante: "Eu vejo muitas casas vazias, enquanto quem realmente precisa de moradia não consegue. É revoltante ver esse benefício sendo aproveitado por quem não precisa."

A fala de Matense traz à tona uma importante reflexão sobre a gestão e o verdadeiro impacto dos programas habitacionais na cidade de Mata de São João, levantando questionamentos sobre a distribuição e o uso adequado das moradias populares.