Ao longo de mais de duas décadas, o PT consolidou um modelo de poder baseado mais em discursos do que em resultados concretos. O governo Lula, assim como a gestão petista na Bahia, repete uma fórmula antiga: transferência de culpa, manipulação da narrativa e dependência através do assistencialismo.
Esse padrão, que se repete no Brasil e no estado, não gera desenvolvimento, mas garante a perpetuação de um mesmo projeto político. No plano federal, os problemas sempre encontram culpados externos: governos anteriores, fatores internacionais, a oposição ou até o próprio mercado. Na Bahia, não é diferente: a crise da saúde, o aumento da violência e a estagnação da educação são frequentemente atribuídos a heranças passadas ou obstáculos externos, nunca à própria gestão.
Esse expediente funciona como uma blindagem que protege os governantes e desvia o foco da cobrança popular. Outro traço constante é a tentativa de distorcer a realidade. No governo Lula, manchetes destacam supostas conquistas econômicas, como a valorização do real diante do dólar, sem revelar que a moeda continua enfraquecida e que o impacto no bolso do brasileiro permanece o mesmo. Na Bahia, a estratégia se repete: números e dados são apresentados como conquistas, mas o cotidiano da população, marcado por hospitais superlotados e pela violência crescente, revela um cenário caótico bem diferente da propaganda oficial.
O assistencialismo como mecanismo de controle é o que sustenta essa estrutura petista. Programas que poderiam libertar o cidadão acabam servindo como ferramenta de submissão. Em vez de gerar autonomia e oportunidades de progresso, reforçam a dependência do povo em relação ao Estado. Essa prática garante apoio político imediato, mas priva a sociedade de avanços duradouros.
Brasil e Bahia vivem sob a mesma lógica: governos que se sustentam em discursos cuidadosamente moldados, na transferência de responsabilidades e no uso do assistencialismo como arma política. Esse modelo de poder não promove desenvolvimento, apenas perpetua um ciclo de ilusões que favorece a permanência do PT no comando.
Romper esse padrão é fundamental. O povo precisa entender que a verdadeira transformação virá da independência e da liberdade, da clareza e da coragem de romper com um sistema que sobrevive à custa da esperança popular.
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