Um devastador terremoto atingiu Myanmar na última sexta-feira (28), deixando um rastro de destruição e milhares de vítimas. De acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (1º) pelo líder da junta militar, Min Aung Hlaing, o número de mortos já chega a 2.719, com estimativas de que o total ultrapasse os 3 mil. Além disso, mais de 4.500 pessoas ficaram feridas e 441 estão desaparecidas, agravando ainda mais a tragédia.
O terremoto, que abalou o sudoeste asiático, provocou comoção mundial devido à escala da destruição e ao sofrimento das vítimas. Equipes de resgate trabalham incessantemente em meio aos escombros, enquanto a população local enfrenta desafios como falta de abrigo, alimentos e atendimento médico.
A situação é ainda mais crítica devido ao cenário político instável no país, que vive sob um regime militar desde o golpe de Estado em fevereiro de 2021. A junta no poder agora enfrenta o desafio de coordenar os esforços de ajuda humanitária em meio a uma crise que exige resposta rápida e eficiente.
Organizações internacionais e países vizinhos já manifestaram solidariedade e se mobilizam para enviar auxílio, mas o acesso às áreas mais afetadas ainda é um obstáculo. Enquanto isso, famílias choram seus entes queridos e tentam reconstruir suas vidas em meio à devastação.
A tragédia em Myanmar serve como um alerta para a vulnerabilidade de regiões propensas a desastres naturais e a necessidade de cooperação global em situações de emergência. O mundo acompanha com pesar as consequências desse terremoto, que já é considerado um dos mais mortais da história recente do país.