O Ministério Público da Bahia sediou nesta sexta-feira, dia 11, o seminário ‘Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2025-2050’, promovido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), em parceria com o Governo do Estado. A procuradora-geral de Justiça Adjunto para Assuntos Jurídicos, Wanda Valbiraci Caldas, participou da mesa de abertura do evento, que contou com a presença do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, e da secretária nacional de Planejamento, Virgínia de Ângelis Oliveira. O seminário reuniu representantes da sociedade civil, setor produtivo, academia e autoridades públicas. O objetivo foi discutir o planejamento do futuro do país para os próximos 25 anos. O chefe de Gabinete do MPBA, promotor de Justiça Fabrício Patury, também esteve presente na abertura.

“É com imenso prazer que recebemos esse evento grandioso, que visa planejar e mobilizar a longo prazo instituições e captar investimentos para construção da estratégia, a fim de estruturar o País rumo ao futuro almejado. O Ministério Público da Bahia possui um planejamento estratégico guiado, em todas as etapas, pelos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030, das Nações Unidas, e se realiza com base em evidências subsidiadas por meio dos indicadores sociais. Nosso planejamento estratégico, os projetos desenvolvidos pelo MP e até os planos de ação anuais, individualizados por área, são pensados e executados à luz dos ODS e de indicadores que balizam a tomada da decisão, para garantir a eficiência e resolutividade da atuação ministerial”, afirmou a PGJ.

O evento promoveu debates sobre desenvolvimento sustentável, inovação, inclusão social e combate às desigualdades. A promotora de Justiça Lívia Vaz do MPBA, titular da Promotoria de Combate ao Racismo, participou como palestrante do painel ‘Desafios e Oportunidades para o Brasil que Queremos1’, destacando, como maiores desafios do país na Estratégia 2050, o enfrentamento ao racismo em todas suas formas de manifestação, inclusive no Sistema de Justiça, Poderes públicos e instituições privadas; a consolidação e ampliação das ações afirmativas, com garantia de sua eficácia e a promoção da justiça racial no Brasil, com reparação história e implementação da Convenção Interamericana no Brasil contra o racismo.

Fotos: Humberto Filho