No último dia 6 de novembro, os Coordenadores de Pesquisa e Conservação da Fundação Projeto Tamar se reuniram na Praia do Forte para debater as prioridades das ações em suas áreas de atuação. O encontro teve como foco a continuidade e o aprimoramento dos trabalhos realizados ao longo de mais de quatro décadas, que monitoram as populações de tartarugas marinhas no Brasil.

Além das atividades regulares de monitoramento das principais áreas de desova no litoral brasileiro, a Fundação tem expandido suas ações através de projetos ligados a condicionantes de licenciamento ambiental. Essa diversificação não apenas amplia a abrangência do trabalho, como também fornece uma base mais rica de dados sobre as ocorrências reprodutivas e não reprodutivas das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no país.

Durante o evento, cada coordenação apresentou planos detalhados para a continuidade do monitoramento, incluindo a definição de áreas prioritárias e metodologias que assegurem a consistência dos estudos de longo prazo. Essa abordagem é essencial para a manutenção da série histórica de informações acumuladas, que permite análises detalhadas sobre as tendências populacionais das tartarugas marinhas ao longo do tempo.

A reunião também contou com momentos de inspiração e integração entre os participantes. Na noite anterior, os pesquisadores acompanharam uma tartarugada e presenciaram a desova de uma tartaruga-cabeçuda, um evento que reforçou a importância do trabalho de conservação. Já na manhã do encontro, uma remada em canoa havaiana simbolizou a importância da sincronia e da colaboração para o sucesso do trabalho em equipe.

A reunião reforçou o compromisso do Tamar com a preservação das tartarugas marinhas e com o legado de conservação que a Fundação tem construído ao longo dos anos.