A marcação de espaços feita por ambulantes na região do Farol da Barra para o Carnaval de Salvador gerou repercussão nesta segunda-feira (10). O Repórter Metropole destacou a polêmica, enquanto a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) reforçou que a prática, além de crime ambiental, pode resultar na perda da licença de trabalho. A pasta assegura que a distribuição dos pontos de venda ocorre oficialmente às vésperas da festa e que as demarcações não garantem prioridade aos vendedores.
“Os ambulantes foram devidamente credenciados sem filas e sem confusão, com suas autorizações garantidas e todas as informações repassadas. Quem insistir nessas pichações pode perder a licença para trabalhar no Carnaval”, afirmou Alexandre Tinôco, secretário da Semop, em entrevista ao Repórter Metropole.
O secretário também explicou que essa prática reflete a tentativa dos ambulantes de assegurar locais estratégicos para suas vendas. Contudo, a Semop alerta que as pichações afetam a identidade visual do ponto turístico e demandam investimentos públicos para limpeza. Tinôco também informou que, na última semana, ambulantes já foram identificados e devidamente penalizados ao realizar as pichações. Em 2024, uma operação foi realizada para remover essas marcações e novas ações estão previstas para este ano.
“Vamos continuar monitorando com a Guarda Civil, Polícia Militar e câmeras nos principais pontos da cidade. Os identificados serão penalizados e perderão o direito de atuar durante a festa”, disse o secretário. Além disso, Tinôco reforçou que, nos cursos que foram dados, os ambulantes foram orientados a não realizar esse tipo de ação, sendo alertados de que é crime, com consequências legais.
Metropress/Isabelle Corbacho