Alvo de investigação na operação Carbono Oculto, que tem como objetivo desmantelar um esquema financeiro montado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das principais organizações criminosas do país, o presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, usou as redes sociais para rebater as acusações.
Em post no Instagram, nesta quinta-feira, 18, Rueda sugeriu que as notícias recentes de que ele seria o dono oculto de jatos executivos que estão em nome de outras pessoas são frutos de um movimento para descredibilizar o União Brasil, no que ele apontou ser uma tática de "revanchismo político".
Rueda também afirmou que vai adotar as medidas cabíveis contra as acusações, reforçando a tese de que é alvo de ataques políticos.
"Não aceitarei ataques difamatórios que visam também atacar o União Brasil, e que têm como inegável pano de fundo disputas e revanchismos políticos", iniciou Rueda, que continuou.
"A política deve ser feita com seriedade e responsabilidade. É histórico no Brasil o ataque reputacional a adversários políticos e líderes que pensam diferente, o que somente enfraquece o debate e visa expulsar da política aqueles que advogam por mudanças e não se enquadram à situação posta", completou o presidente nacional do União Brasil.
Uma força-tarefa nacional deflagrou, no dia 28 de agosto, a Operação Carbono Oculto, considerada a maior já realizada contra a infiltração do PCC no setor de combustíveis no Brasil.
A ofensiva reuniu cerca de 1.400 agentes do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Ministério Público Federal, Polícia Federal, Polícias Civil e Militar, Receita Federal, Secretaria da Fazenda paulista, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo.