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Cigano sequestrado em São Sebastião do Passé é liberado após pagamento de resgate

Vítima foi abordada por sete homens armados quando saía de um casamento no distrito de Lamarão do Passé. Caso é o sétimo registrado este ano na Bahia.

Ramon Santos (DRT-6448/BA)
Por: Ramon Santos (DRT-6448/BA)
08/06/2023 às 08h54 Atualizada em 08/06/2023 às 09h53
Cigano sequestrado em São Sebastião do Passé é liberado após pagamento de resgate
Foto: Reprodução

Mais um caso de sequestro de um cigano foi registrado na Bahia. Desta vez, a vítima foi um homem identificado como Giliarde Cigano, natural de São Sebastião do Passé. Ele foi sequestrado na quarta-feira (07/06), no distrito de Lamarão do Passé, quando saía de um casamento.

Segundo fontes ligadas à comunidade cigana, Giliarde foi abordado por sete homens armados que o levaram em dois veículos. Seu sobrinho, que estava com ele, foi amarrado no volante do carro e deixado no local.

A família do cigano recebeu uma ligação dos sequestradores exigindo um resgate de R$ 150 mil para libertá-lo. Após negociações, o valor foi pago e Giliarde foi solto nesta quinta (0/06), em um local não revelado. Ele passa bem e está com seus familiares.

O caso foi denunciado ao Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), que investiga a autoria e a motivação do crime. Este é o sétimo caso de sequestro de um cigano na Bahia este ano, segundo a Associação Beneficente Cultural e de Desenvolvimento Social dos Povos Ciganos do Brasil (ABECC). A entidade afirma que os ciganos são alvos de extorsão por serem considerados “bem-sucedidos” e que há policiais envolvidos nesses crimes.

(ABECC) pede providências urgentes ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para proteger os direitos humanos dos ciganos e combater essas ações criminosas. “Sequestro de cigano virou comércio na Bahia. Chega! Estamos em Brasília pedindo apoio ao Ministro da Justiça {Flávio Dino}, porque precisamos acabar com essa bagunça. Não dá para confiar na Polícia Militar, já que tem muitos envolvidos nesses casos”, disse Rogério Ribeiro, diretor da ABECC.

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