O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o pedido do desembargador Rui Barata para arquivar a ação que o acusa de participar de uma organização criminosa no âmbito da Operação Faroeste. A decisão mantém a investigação ativa contra membros do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), envolvidos em um suposto esquema de venda de sentenças e tráfico de influência, com participação de magistrados, advogados e servidores da corte baiana.
O caso teve início após operações da Polícia Federal em 2019, que resultaram no afastamento do então presidente do TJ-BA e outros cinco desembargadores, acusados de envolvimento em grilagens de terras e corrupção judicial. Rui Barata tentou encerrar o processo, mas o STF considerou que há indícios suficientes da existência de quadrilha, mantendo a denúncia.
A decisão reforça a continuidade das investigações sobre o suposto esquema, que abalou o Judiciário baiano e segue sob análise do STF.