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Mulheres vítimas de violência têm canal de atendimento na COP30

Serviço funcionará até 30 de novembro 24 horas por dia

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
05/11/2025 às 14h26
Mulheres vítimas de violência têm canal de atendimento na COP30
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Ministério das Mulheres disponibiliza até 30 de novembro um canal exclusivo no Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, voltado a mulheres vítimas de violência que estejam em Belém, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).

O objetivo é assegurar a proteção de todas as participantes da COP30, em especial, das mulheres amazônicas.

A iniciativa conta com parceria do governo do Pará.

Como funciona

O serviço gratuito funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e pode ser acessado em português, inglês, espanhol e na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

O novo protocolo permitirá que as secretarias de Segurança Pública e de Mulheres do Pará, em conjunto com o Ministério Público, atuem de forma ágil e integrada, para dar encaminhamento às denúncias recebidas de violência contra as mulheres.

As denúncias serão encaminhadas para a Secretaria de Segurança Pública e para a Secretaria da Mulher, que faz o acolhimento e oferece serviços da rede, incluindo o atendimento psicológico às vítimas.

O Ministério Público, como órgão de controle, faz o monitoramento do fluxo para garantir que as mulheres tenham suas demandas solucionadas

Central

As denúncias podem ser feitas pela própria vítima ou por terceiros. As chamadas para o Ligue 180 são gratuitas e sigilosas.

O atendimento pode ser feito pelos seguintes canais:

  • telefone, no número 180;
  • WhatsApp, no número (61) 9610-0180; ou
  • e-mail [ central180@mulheres.gov.br ].

Ao acionar o serviço por qualquer um dos canais, as mulheres digitam a tecla 0, para ter acesso ao atendimento prioritário, no idioma desejado.

Em casos de emergência, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.

Além de registrar denúncias, as mulheres podem buscar informações sobre seus direitos e acessar orientações sobre a rede de serviços especializados, como Casas da Mulher Brasileira, delegacias especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), centros de Referência e defensorias públicas.

Atendimentos

De janeiro e setembro deste ano, foram feitos 647 mil atendimentos por telefone; 22.573 por WhatsApp; 116.565 por e-mail e 18 videochamadas.

No período, o Ligue 180 registrou 113.048 denúncias de violência contra mulheres. Em 65% dos casos, a denúncia foi feita pela própria vítima, sendo que 23% das denúncias foram de forma anônima e 11% foram feitas por terceiros.

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