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Polícia

Juiz acusa ex-vereador de Mata de São João de agressão em boate gay de Salvador

O caso foi registrado na delegacia de Vila de Abrantes, em Camaçari. O juiz Mário Caymmi Gomes diz que foi atacado por Agnaldo Cardoso, que é amigo do corregedor-geral do TJ-BA, após criticar decisão da Corregedoria-Geral sobre edital de estágio com cotas para LGBTQIAP+

17/07/2023 15h42Atualizado há 1 ano
Por: Ramon Santos (DRT-6448/BA)
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Um juiz de Salvador acusou um ex-vereador de Mata de São João de agredi-lo dentro de uma boate gay no bairro do Rio Vermelho, na madrugada de sábado (15). O caso foi registrado na 26ª Delegacia Territorial de Vila de Abrantes, em Camaçari.

O juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 12ª Vara das Relações de Consumo de Salvador, relatou à polícia que Agnaldo Cardoso passou por ele, o agarrou pela camisa, rasgando a sua roupa. Em seguida, o ex-vereador teria lhe ameaçado, dizendo que para não falar o nome dele “se não ia ver”.

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Caymmi afirmou que Agnaldo é amigo do corregedor-geral do Tribunal Justiça da Bahia (TJ-BA), José Edivaldo Rocha Rotondano. O juiz criticou publicamente o desembargador após a Corregedoria-Geral suspender um edital de seleção de estágio com vagas reservadas para estudantes da comunidade LGBTQIAP+ na vara sob o comando de Caymmi.

Pelas redes sociais, o juiz desabafou sobre o ocorrido. “Punir um juiz que faz política afirmativa para 3 vagas, em 1.700, para travestis e pessoas não binárias é mais importante para o TJBA do que punir juiz que tenta liberar dinheiro de traficante que estava bloqueado em outra vara (André Vieira); ou julgar juíza que estava envolvida com traficante Colombiano (Olga Regina Santiago) ou os acusados da Faroeste. O importante é perseguir a minha pessoa. Agora com agressão física. Não sei ao certo se isso foi uma ação espontânea ou calculada. Só sei que preciso de ajuda”, escreveu.

O ex-vereador Agnaldo Cardoso não foi encontrado para comentar as acusações. A reportagem também tentou contato com o corregedor-geral do TJ-BA, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

 
 
 
 
 
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