A Justiça Federal em Pernambuco condenou oito integrantes de uma organização criminosa responsável por fraudes milionárias contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O grupo, formado por três núcleos familiares do município de Águas Belas no Agreste, usava documentos falsos e recrutava “idosos de aluguel” para obter benefícios previdenciários de forma ilícita. A quadrilha operou durante sete anos, entre 2016 e 2023, e causou um prejuízo estimado em R$ 117 milhões aos cofres públicos, com a concessão de pelo menos 727 benefícios fraudulentos.
A maior parte foi registrada em Garanhuns e na Ilha de Itamaracá. A sentença foi proferida pelo juiz federal Felipe Mota Pimentel de Oliveira. Os condenados, por crimes como estelionato previdenciário, falsificação de documentos públicos, corrupção de menores e participação em organização criminosa, foram identificados como: