Na manhã desta terça-feira (20) o policial Guilherme Barros assassinou a própria esposa Claudia Gleice da Silva, grávida de três meses, com sete tiros e, em seguida, invadiu um batalhão da Polícia Militar, disparou contra os colegas, matando um e ferindo três. Depois do ataque o militar se matou.
Claudia foi morta na cidade de Cabo de Santo Agostinho, localizada a cerca de 37 quilômetros da capital de Pernambuco, Recife. Ela chegou a ser socorrida por familiares e levada para a Unidade de Pronto Atendimento daquela cidade, mas nem ela nem o bebê resistiram aos ferimentos
Depois de atirar contra a esposa, Guilherme parou um carro que passava pela rua e foi até o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Recife, onde ele trabalhava, entrou na sala de monitoramento e disparou contra os colegas. O policial se matou após os crimes.
O corpo do tenente Wagner Souza, morto no ataque promovido por Guilherme, foi levado para o IML Recife. Dois PMs baleados, identificados como major Aline Maria e cabo Paulo Rabelo, foram encaminhados para o Hospital Português, na área central da cidade. A major precisou de doação de sangue e contou com a ajuda de colegas da corporação.
Um terceiro policial, identificado como sargento Maurino Uchoa, foi levado para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, também no centro do Recife, de onde já recebeu alta.
A morte de foi registrada como feminicídio pela Força Tarefa de Homicídios e será investigado pela 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios. Já o ataque ao 19º BPM será investigado por meio de um inquérito militar.